29ª Divulgação - Pergunta
Boas!
Um post muito rápido, com uma pergunta muito simples (desculpem a pressa)
Será que por uma pessoa, por um erro, por mais escandaloso ou impensável que ele tinha sido, merece ser rotulado para o resto da vida?
Será que uma pessoa que mata ou viola uma unica vez e arrepende-se para sempre, é mais criminoso que uma pessoa que comete delitos menores (puníveis ou não por lei) persistentemente?
Se sim, porquê?
Se não, porque é que assim acontece?
Com os maiores cumprimentos, Pacheco.
Um post muito rápido, com uma pergunta muito simples (desculpem a pressa)
Será que por uma pessoa, por um erro, por mais escandaloso ou impensável que ele tinha sido, merece ser rotulado para o resto da vida?
Será que uma pessoa que mata ou viola uma unica vez e arrepende-se para sempre, é mais criminoso que uma pessoa que comete delitos menores (puníveis ou não por lei) persistentemente?
Se sim, porquê?
Se não, porque é que assim acontece?
Com os maiores cumprimentos, Pacheco.
Divulgado por Pacheco @ 3:51 PM
4 Comments:
At 11:29 AM,
Anonymous said…
Eu já falei disso na Catequese e já reflecti sobre isso devido a uns incidentes na minha vida pessoal sobre os quais não quero falar. A minha conclusão é esta: Claro que a pessoa deve ser perdoada - se estiver arrependida, se realmente o estiver. Agora o problema é o acto de perdoar em si, especialmente por parte da vítima, que também tem o direito de não perdoar.
Por exemplo, conheço uma senhora cujos tios morreram num acidente de automóvel porque o outro condutor não parou num sinal Stop. Ela não o conseguiu perdoar, apesar dele estar arrependido. E repara - todas as outras quatro pessoas que estavam no carro DELE morreram no acidente, ele foi portanto o único sobrevivente, deve ter ficado na mais pura das merdas. Mas era-lhe dificl perdoar, o que é compreensivel.
É uma questão dificil, mas acho que, sempre que possamos, devemos perdoar. É o melhor a fazer (: Sentimo-nos melhor e fazemos os outros sentirem-se melhor (: Agora a vitima directa, essa... Essa tem alguma desculpa, porque a memória é nela diferente. Right? (desculpa o testamento. E porque é que não foste buscar a minha flor? :x)
At 2:02 PM,
J said…
Não sei.. é uma questão complicada.
Acho que se deve analisar as condições em que a pessoa cometeu o crime... Se precisava muito de apoio psicológico na altura, se precisava de apoio psiquiátrico. Acho que o acto de perdoar é mais facil para uns do que para outros. Para mim é completamente impensável perdoar uma pessoa que, por exemplo, violou outra pessoa ou uma criança, não consigo pensar como pode alguém no seu estado normal fazer coisas do género...
Acho que quando uma pessoa está em condições muito precárias de sanidade mental deve ser ajudada, mas se faz uma coisa dessa em plena consciência e bem de saude mental, não percebo como pode fazer tal coisa. Não estou a dizer que não se deve perdoar mas sim que eu não sou capaz.
Se uma pessoa mata em legitíma defesa é completamente diferente de matar por prazer, por exemplo...
At 2:07 PM,
J said…
Ah e isso do arrepender-se para sempre... epah é muito subjectivo. Acho que em algumas alturas da nossa vida nós temos que acreditar por acreditar e se nós acreditarmos que a pessoa realmente está arrependida, não vejo porque não perdoar.
Mas lá está... cada caso é um caso! E Às vezes não se consegue perdoar, por mais que se queira.
At 3:51 PM,
Anonymous said…
É realmente uma questão complicadíssima. Mas, como já disseram aqui, para mim também seria muito difícil perdoar um violador de crianças, um homem que espanca a mulher, por exemplo. Para algumas pessoas é mais fácil perdoar do que outras. Claro que há casos em que devemos tentar perdoar a outra pessoa, às vezes existem razões que levam uma pessoa a agir de determinada maneira sem que ela as possa controlar totalmente e que depois levam a que ela se arrependa verdadeiramente. Nesse caso, é importante conseguir provar/demonstrar que se está verdadeiramente arrependido. Mas, para mim, casos como os que referenciei em cima, e outros, não têm direito ao perdão.
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