21ª Divulgação - Nostalgia..!
Boas tardes!
Passámos! Passámos a barreira das 20 divulgações, o que para mim é um feito e tanto.
Fiquei feliz por constatar que ainda existem pessoas que pedem para o blog não acabar, por haver pessoas que dizem que eu escrevo bem, e que devia fazer um livro! (Pronto, foi só uma..)
Um livro era uma ideia engraçada, um pouco ganancioso, um pouco acima das minhas aptidões. Por agora...
Ocorre-me a palavra "assombro".
s. m., aquilo que é raro, prodigioso; terror; espanto; admiração excessiva; maravilha, prodígio.
Ultimamente tenho andado assombrado, aterrorizado. Começo-me a aperceber de que já não sou o miúdo que era, que sempre fui aliás. Começo a criar grupos restritos, já não tenho as mesmas intimidades, as mesmas conversas, as mesmas brincadeiras. Tudo mudou, um sinal dos tempos. Já nada é inocente, já nada é "porque eu digo que sim".
Agora é a sério. Ou a partir de agora... Ou será que posso mudar isso? Será que posso ser um puto para toda a vida, será que posso guardar a faceta de criança?
Queria ser miúdo, sem o ser. Quero crescer, mas como criança.
Quero continuar a ser um puto com pontos de vista, ideias.
Quero muita coisa. Quero um abre mentes. Quero uma expansão da minha vida. Quero um megafone!
Com os maiores cumprimentos, Pacheco
Passámos! Passámos a barreira das 20 divulgações, o que para mim é um feito e tanto.
Fiquei feliz por constatar que ainda existem pessoas que pedem para o blog não acabar, por haver pessoas que dizem que eu escrevo bem, e que devia fazer um livro! (Pronto, foi só uma..)
Um livro era uma ideia engraçada, um pouco ganancioso, um pouco acima das minhas aptidões. Por agora...
Ocorre-me a palavra "assombro".
s. m., aquilo que é raro, prodigioso; terror; espanto; admiração excessiva; maravilha, prodígio.
Ultimamente tenho andado assombrado, aterrorizado. Começo-me a aperceber de que já não sou o miúdo que era, que sempre fui aliás. Começo a criar grupos restritos, já não tenho as mesmas intimidades, as mesmas conversas, as mesmas brincadeiras. Tudo mudou, um sinal dos tempos. Já nada é inocente, já nada é "porque eu digo que sim".
Agora é a sério. Ou a partir de agora... Ou será que posso mudar isso? Será que posso ser um puto para toda a vida, será que posso guardar a faceta de criança?
Queria ser miúdo, sem o ser. Quero crescer, mas como criança.
Quero continuar a ser um puto com pontos de vista, ideias.
Quero muita coisa. Quero um abre mentes. Quero uma expansão da minha vida. Quero um megafone!
Com os maiores cumprimentos, Pacheco
Divulgado por Pacheco @ 1:08 PM
3 Comments:
At 12:23 PM,
J said…
Sabes o que te digo? Não te preocupes muito com isso.
É certo que quando crescemos é tudo diferente, as pessoas tornam-se mais frias, mais individualistas, mais agressivas, mais interesseiras. O Mundo da competitividade em que vivemos leva a isso, a desconfiar sempre do próximo, a querer ser sempre melhor, a tentar prejudicar o outro. Somos uns vencedores se resistirmos a isso, se permanecermos na nossa infantilidade. Não que essa infantilidade seja tomada literalmente. É bom sermos crianças, é bom conservar o nosso lado infantil, isso nunca nos impediu de crescer! Crescer é quase inevitável para quem não coloca uma barreira a novas experiencias, a mudanças, a novos conhecimentos. Aprendemos do mesmo modo como vivemos... Por isso não te preocupes, basta não te tornares naquilo que não gostas nos outros, basta que vás pelo caminho que mais te interessa. O resto vem por acrescimo...
E deixa lá, num Mundo tão individualista há sempre pessoas que nos tocam lá no fundo, que nos acompanham, que nos agarram quando caimos, que nos levantam de chão quando tropeçamos, que nos avisam "não vás por aí" e que ralham connosco quando insistimos no erro. De tudo isto e muito mais são feitos os verdadeiros amigos, aqueles que são o nosso refugio, a nossa carapaça quando o Mundo não nos sorri. Sabes que com esses podes sempre contar e a amizades que lhes dás, recebes de volta, sem interesses nem desconfianças, é mutou apenas, é puro e simples. É o que nos protege, o que vale mais a pena nesta vida!
Beijos primo*
At 4:03 PM,
Anonymous said…
acho que a infância nos escapa sem querermos. recordo-me perfeitamente de quando tinha 10 anos, 12... de dizer que nunca havia de ser sério. foda-se, grandes tempos, hoje quase não sou capaz de sentir aquela pica fudida por seja o que for: uma corrida de karts, um combate... sinto-me alheio a tudo, faço-o, mas não o vivo. tenho pena, mas apercebi-me de que por mais que queiramos, nada podemos fazer quanto a isso... e se acham que há adultos infantis... não procurem mais, porque na rua chamam-lhes malucos. sim... esses jovens que andam por aí a correr, aos berros... são apenas bebés grandes, se virem bem.
em adição, gostei meia-lua, boa escrita.
e ainda... n3s, desculpa... mas, "quem me dera ainda ser pequena quando nos juntava-mos todos em casa da avó no verão, passar aqueles natais bem animados que nós passamos.." és tão velha que quando eras pequena o natal era no verão? deduzo que fosses para outro canto do mundo viver o verão/natal... :p achei piada, só isso. cumprimentos checo
At 3:34 PM,
Anonymous said…
tu realmente escreves mto bem. concordo com quem te diz que devias escrever um livro. adoro ver as tuas divulgações, nao deixes de as escrever.Um beijinho
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