O Megafone do Pacheco

Um mundo visto por um adolescente.

Monday, September 05, 2005

17ª Divulgação - A Vida, como ela é (II)

Olá!

Desta vez, e foi graças à minha querida prima Meia Lua (veja-se http://meia_lua.blogspot.com/ ) que tenho assunto.

Resolvi trazer, mais uma vez, o extenso assunto da vida/morte, já mencionado na 15ª Divulgação.

A minha opinião foi, e mantém-se, que a vida é a coisa mais longa que alguma vez irei fazer (digo "irei" visto ninguém apoiar-me).

No entanto, duas acarinhadas bloggers, às quais agradeço por terem partilhado os seus sentimentos, acham que a morte é a coisa mais longa.

Então vejamos, a morte, sendo uma coisa desconhecida, é imaginada como um sono profundo, certo? Do qual nunca iremos acordar, isto porque o nosso sistema deixou de funcionar.
No fundo, o que nos iria fazer viver, seriam os sonhos, as imagens que passassem pela nossa cabeça durante esse tal sono profundo, mas, segundo a minha teoria, sendo o sistema responsável por tudo o que se passa connosco, penso que os sonhos serão também da sua autoria.. não funcionando, os sonhos não seriam construídos, e daí ser um sono profundo isento de quaisquer tipo de pensamentos, imagens ou qualquer outro tipo de manifestações.

Sendo assim, a morte é um mero momento, sendo o tal sono profundo uma eternidade, é verdade, mas isento de sentimentos, expressões, momentos, criando assim uma barreira à contagem ou anotação da longevidade por mais ampla ou infíma que fosse.

A vida é portanto, segundo a minha teoria, a maior coisa que alguma vez iremos fazer.

Com os maiores cumprimentos, Pacheco

8 Comments:

  • At 4:49 PM, Anonymous Anonymous said…

    a clever blog

     
  • At 4:53 PM, Anonymous Anonymous said…

    This comment has been removed by a blog administrator.

     
  • At 7:29 PM, Anonymous Anonymous said…

    pois é amigo pacheco, é só com grande pesar que anuncio que são 3 e meia da manhã e estou a morrer de sono. talvez por isso tenha decidido vir aqui partilhar a minha visão do tema morte. pensem assim: supondo que estão mortos, não pensam (alguns já consegues isto vivos, mas pare bem da minha tese, vamos pô-los de parte por agora (de igual forma já o fazemos no nosso dia a dia, mas para bem d... esqueçam)), e não pensando, não temos qualquer capacidade de percepção. com isto em mente, concluo que a morte é o nada. a coisa que mais me entristece... é que nunca saberei que morri: nunca terei consciência de estar morto, apenas do último momento em que viverei. visto assim a religião faz sentido: quem quer viver pensando que terá de deixar tudo para trás?

     
  • At 3:38 PM, Blogger J said…

    Tens razão sim senhor, pensando bem a morte é só aquele momento e quando dizemos que alguém está morto na verdade não está morto nem vivo, simplesmente não está! Deixou de estar e de ser.
    Fico contente por eu e o meu blog servirmos para alguma coisa. :p *

     
  • At 5:43 AM, Anonymous Anonymous said…

    é uma visão que nos faz pensar mas talvez estejas a ver a morte do ponto de vista meramente fisico... de facto nos enquanto entidade que pensa e age nao "fazemos" mais nada para alem da vida e a morte é o simples momento em que deixas de "ser" mas nao é verdade que enquanto alguem se lembrar de nos, enquanto a nossa vida inspirar outras e influenciar decisoes que podem afectar a vida de muitos ou poucos tanto faz, nao é verdade que Nós estamos a fazer algo? Desde o gajo que inventou a roda até aos poetas e políticos importantes, homens e mulheres que ja morreram, acho que a obra de todos eles se continua a manifestar nas nossas vidas... será que isso nao é "fazer" alguma coisa dps da morte? *

     
  • At 2:05 PM, Blogger J said…

    Não concordo contigo. Quando alguém que já morreu influencia a vida de outros não está a fazer nada, já fez! O que o pode fazer influenciar a vida de outros é o que ele próprio foi, o que fez, o que disse, etc... Como dizia o Alvaro Cunhal, nós somos a nossa obra, continuamos "vivos" naquilo que realizamos. Depois de estar morto não está a fazer nada, já o fez, a história e a memória encarregam-se de transportar a nossa obra enquanto o tempo passa. Mas tudo o que fizemos e tudo o que fomos já passou, aconteceu num dado momento, numa dada altura. Aquilo que fomos e fizemos pode continuar "vivo", ter influencia, ser transportado no tempo atravéz das vidas dos que estão vivos e não atravéaz da nossa morte.

    Continuo a dizer que quando morremos deixamos de ser. Por isso já não fazemos nada!

     
  • At 4:06 PM, Anonymous Anonymous said…

    clap clap, grande discurso prima ;)

     
  • At 4:16 PM, Anonymous Anonymous said…

    ora bem...venho eu p'raki le isto e deparo-me com o seguinte: sera k eu sou mesmo da mesma familia deste tipo???
    é k ao ler isto percebo k enquanto ele me escreve um discurso mt interessante e, realmente cm muita razao, a verdade é que eu nem sequer uma composição para a escola sei fazer:P
    fika bem primo
    a ver s vens ás feiras novas hem???
    n s perde isto!!
    abraço
    ass:joao pacheco(o outro)

     

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